Sucateamento da Educação no Rio de Janeiro
Seguindo
a onda de greves de Universidades que se alastra pelo país, professores da UERJ
decretam GREVE com o apoio do movimento
estudantil
RIO – Em assembleia docente, realizada no dia 05 de Junho de 2012, cerca
de 700 pessoas entre professores, servidores técnico-administativos e alunos da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro se reuniram para decidir se iriam ou não aderir à greve da categoria. O
movimento estudantil já havia ao longo da semana declarado seu apoio aos
professores, sendo a greve oficializada e iniciada na próxima segunda-feira (11\06).
A paralisação que almeja por melhorias na UERJ tem entre suas principais
reivindicações: Dedicação
Exclusiva de professores concursados, Recomposição salarial imediata de 22%,
Retirada da representação do Governo do Estado no STF contra os triênios e Regularização
da situação trabalhista dos professores substitutos.
Em linhas gerais a GREVE
é um direito constitucional, e funciona como último instrumento de luta usado
pela sociedade. Devemos nos livrar da ideia que assola o senso comum, de que
este tipo de movimento é na verdade um período de “férias prolongadas”. Chegar
a esse ponto não é uma feliz decisão, mas sim uma extrema necessidade e a
GREVE, movida por forte insatisfação e indignação, representa a luta contra o
sucateamento que a Educação brasileira vem sofrendo.
Precisamos cobrar do governo o real direcionamento de
verbas para as universidades públicas, lutar pela valorização de profissionais,
e por uma melhor qualidade no ensino público. Não há melhor momento para
agirmos do que este , em que diversas intituições espalhadas pelo país aderiram
o movimento grevista.
A união entre professores, funcionários e
alunos é fundamental para fortalecer a busca de melhorias para o sistema
educacional brasileiro. Afinal de contas, como já dizia Paulo Freire se a educação sozinha
não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.
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